quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Fatores que influenciam na fertilidade







Ter filho não é tarefa fácil: exige cuidados intensos desde o primeiro mês de gestação até, pelo menos, os 18 anos de idade. Alimentação, educação, saúde e vestuário são itens imprescindíveis que os pais devem levar em conta no planejamento familiar.
Mas, muitas vezes, o problema começa bem antes disso – na hora de engravidar. O casal decide que quer ter um bebê, mas não consegue. A ansiedade e o excesso de expectativa atrapalham demais nessa hora. Em vários casos, o único problema do homem e da mulher é psicológico, e não falta de fertilidade

 Fatores como: estresse, alimentação, obesidade e cigarro podem influenciar na capacidade de concepção.


fertilidade (Foto: Arte/G1)

Os médicos citaram os exames que devem ser feitos e as vacinas que precisam ser tomadas por ambos os pais antes da gravidez. Os especialistas também explicaram como funciona o método Billings, usado para avaliar o muco cervical da mulher.
José Bento recomendou a quem quer ter filhos os três Ps: paciência, perseverança e persistência. Em um mês, segundo ele, as chances de uma mulher normal engravidar varia de 15% a 18%. A partir do 10º dia do ciclo menstrual, já pode haver mais chances de uma fecundação.


A pílula, segundo o ginecologista, não prejudica a fertilidade, e protege a mulher de doenças como endometriose, infecções e cistos no ovário. Além disso, José Bento disse que ter miomas no útero pode impedir a gravidez, dependendo do tamanho e da localização do tumor. 







Estresse




O estresse, a pressão e a ansiedade reduzem a testosterona entre os homens, que perdem a libido e complicam a dinâmica do casal. A pressão de ter um filho também atrapalha e aí não só a pressão do casal, mas a da família também.



Obesidade

 
Está cientificamente comprovado que o excesso de peso diminui a fertilidade. Hoje no Brasil, 50% dos homens em idade reprodutiva estão com sobrepeso e 31% estão obesos. Se o ritmo continuar dessa forma, o país alcançará os EUA, onde metade dos homens em idade reprodutiva é obesa. A perda da fertilidade entre os obesos está associada à leptina, hormônio produzido pelas células de gordura. Ele pode aumentar a temperatura dos testículos, que precisam estar cerca de 2° C abaixo da temperatura corporal para funcionar. Com esse aquecimento, a produção de espermatozoides fica prejudicada.


Cigarro

As milhares de toxinas presentes no cigarro provocam uma reação de defesa do organismo. O sangue aumenta a produção de glóbulos brancos, que vão para órgãos como pulmão, estômago, intestino e testículos.
Esses leucócitos chegam aos testículos e fabricam os chamados radicais livres, com a intenção de combater as toxinas. Isso afeta o sêmem e destrói os espermatozoides, que são células sem muitas defesas.






Alimentação







Uma dieta equilibrada é fundamental para a saúde e também para a reprodução humana. É importante ter no cardápio todos os tipos de alimentos, além dos que têm função antioxidante, essenciais para combater os radicais livres e preservar a fertilidade.
Frutas vermelhas (morango, uva e tomate), vegetais verde-escuros (rúcula, agrião, brócolis e manjericão) e mamão papaia são ótimas opções.



Exames pré-nupciais
Homens
- Exame de sangue: com sorologia para testar HIV, hepatites B e C e sífilis
- Espermograma: pode ser um indicador de fertilidade, pois mostra a quantidade e a qualidade de sêmen

Mulheres
- Exame de sangue: com sorologia para testar HIV, hepatites B e C, toxoplasmose e sífilis, além de rubéola, que pode gerar má formação no feto
- Exame de fezes: é um bom teste para checar se a mulher tem verminoses
- Exame de urina: a infecção urinária é um problema para quem quer engravidar, porque pode reduzir a fertilidade e até indicar problemas maiores
- Ultrassom dos ovários e do útero: é importante para saber se a mulher tem ovário policístico, mioma, pólipo, endometriose ou alguma alteração anatômica do útero. Ele deve ser feito até o terceiro dia do ciclo menstrual. Esse exame também pode checar a contagem dos folículos, essenciais para a gestação. Se o número estiver menor que seis, é um sinal de que a reserva de óvulos está baixa


Método de ovulação Billings



É uma técnica natural para observar a fertilidade da mulher, por meio do muco cervical. Quando o muco está escorregadio, a chance de concepção é maior. O último dia em que o muco está presente indica o ápice de fertilidade do ciclo menstrual. O método serve tanto para quem quer engravidar quanto para quem não quer.
Ao longo do mês, a mulher percebe um corrimento maior na vulva. O pico de ovulação dura de 3 a 6 dias.



Vantagens
- Ajuda a mulher a conhecer melhor o funcionamento do próprio corpo
- Incentiva o casal a dialogar
- Educa o homem a ter co-responsabilidade



Dicas
- Evitar relação sexual nos dias de forte sangramento da menstruação
- No caso de a mulher não querer engravidar, fazer sexo apenas no período pré-ovulatório e em dias alternados
- Quando a mulher chega ao ápice da ovulação, fica mais lubrificada. Quem quer ter filho deve esperar quatro dias para voltar a ter contato genital e relações.


Fonte G1 - Bem Estar
 

sábado, 23 de julho de 2011

Drogas, efeitos e características:



As drogas são substâncias químicas, naturais ou sintéticas, que provocam alterações psíquicas e físicas a quem as consome e levam à dependência física e psicológica. Seu uso sistemático traz sérias conseqüências físicas, psicológicas e sociais, podendo levar à morte em casos extremos, em geral por problemas circulatórios ou respiratórios. É o que se chama overdose. Além das drogas tradicionais, os especialistas também incluem na lista o cigarro e o álcool.

Os adolescentes estão entre os principais usuários de drogas. Calcula-se que 13% dos jovens brasileiros entre 16 e 18 anos consomem maconha. Em 2001, cresce o uso de crack e drogas sintéticas, como o ecstasy. Os consumidores de cocaína são os que mais procuram tratamento para se livrar da dependência, o qual é feito por meio de psicoterapias que promovem a abstinência às drogas e do uso de antidepressivos em 60% dos casos. Atualmente, cerca de 5% dos brasileiros são dependentes químicos de alguma droga. O uso de drogas é crime previsto no Código Penal Brasileiro, e os infratores estão sujeitos a penas que variam de seis meses a dois anos.



               Cantora Amy Winehouse antes e depois das drogas



Tipos de droga - As drogas são classificadas de acordo com a ação que exercem sobre o sistema nervoso central. Elas podem ser depressoras, estimulantes, perturbadoras ou, ainda, combinar mais de um efeito.
Depressoras - Substâncias que diminuem a atividade cerebral, deixando os estímulos nervosos mais lentos. Fazem parte desse grupo o álcool, os tranqüilizantes, o ópio (extraído da planta Papoula somniferum) e seus derivados, como a morfina e a heroína. 

Estimulantes - Aumentam a atividade cerebral, deixando os estímulos nervosos mais rápidos. Excitam especialmente as áreas sensorial e motora. Nesse grupo estão as anfetaminas, a cocaína (produzida das folhas da planta da coca, Erytroxylum coca) e seus derivados, como o crack.
Perturbadoras - São substâncias que fazem o cérebro funcionar de uma maneira diferente, muitas vezes com efeito alucinógeno. Não alteram a velocidade dos estímulos cerebrais, mas causam perturbações na mente do usuário. Incluem a maconha, o haxixe (produzidos da planta Cannabis sativa), os solventes orgânicos (como a cola de sapateiro) e o LSD (ácido lisérgico). 

Drogas com efeito misto - Combinam dois ou mais efeitos. A droga mais conhecida desse grupo é o ecstasy, metileno dioxi-metanfetamina (MDMA), que produz uma sensação ao mesmo tempo estimulante e alucinógena. 

Drogas e doenças infecciosas - O uso comum de seringas para a injeção de drogas é um dos principais meios de transmissão do HIV e do vírus da hepatite B e C. Muitos países vêm implantando programas de troca ou distribuição de seringas e agulhas para o controle de epidemias. No entanto, esses programas são objeto de crítica dos que acreditam que eles incentivam o uso de drogas. 


Prevenção e tratamento - Os especialistas afirmam que o melhor modo de combater as drogas é a prevenção. Informação, educação e diálogo são apontados como o melhor caminho para impedir que adolescentes se viciem. Para usuários que ainda não estão viciados, o tratamento recomendado são a psicoterapia e a participação em grupos de apoio. Para combater o vício, além das terapias são usados medicamentos que reduzem os sintomas da abstinência ou que bloqueiam os efeitos das drogas.


Projeto Renascer Brasil

domingo, 10 de julho de 2011

Camisinha é o único modo de evitar Aids e outras DSTs


 Camisinha feminina e masculina
arte aids (Foto: arte / G1)

A Aids é uma doença sexualmente transmissível (DST) que compromete o sistema imunológico. A melhor prevenção é a camisinha, que é muito simples e bem difundida, mas, na prática, nem todo mundo usa. Em quatro das cinco regiões brasileiras, a doença mostra tendência de aumento.
No Norte, o número triplicou entre 1999 e 2009 e, no Nordeste, duplicou. No Centro-Oeste, a alta foi de 55%, contra 43% no Sul. Apenas no Sudeste houve queda, de 18%.
A repórter Marina Araújo foi a uma universidade conferir se os jovens levam camisinha na bolsa ou mochila, e a maioria não tem esse hábito. Alguns admitiram, inclusive, que não usam porque têm parceiros fixos, mas que não fizeram exames antes de abrir mão do preservativo.
No estúdio do Bem Estar desta segunda-feira (20), o infectologista Caio Rosenthal e a educadora Marta McBritton falaram sobre a importância do uso da camisinha para evitar as DSTs.
Idosos, mulheres acima dos 50 anos e homens que fazem sexo com homens mais jovens são os grupos de risco de HIV (vírus da Aids) que mais crescem. Nos anos 1980, eram 15 casos entre homens para 1 em mulheres; hoje é 1,5 caso entre homens para cada ocorrência em mulheres. Na faixa etária de 13 a 19 anos, o vírus atinge 1 mulher para cada 0,8 homem.
A transmissão dos vírus dos tipos B e C da hepatite é mais comum que a do HIV. O Ministério da Saúde estima que cerca de 3 milhões de brasileiros tenham esses vírus, embora apenas 11 mil estejam em tratamento. A doença é de transmissão sexual ou sanguínea e pode provocar câncer no fígado e até levar à morte. A vacina contra hepatite B está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), mas apenas para grupos específicos, como profissionais de saúde e pessoas de 1 a 24 anosOutra DST que, sem tratamento pode até levar à morte, é a sífilis. A estimativa oficial é de que 937 mil brasileiros contraiam a doença por ano. Os primeiros sintomas são feridas na genitália e na virília chamadas de cancro duro. Elas não doem e surgem entre duas e três semanas após a transmissão. Já a gonorreia, que também é sexualmente transmissível, provoca um corrimento amarelado, que mancha a calcinha ou a cueca. Ela se manifesta entre e sete e dez dias depois do ato e é facilmente curável.
Os preservativos são distribuídos gratuitamente nos postos de saúde. A única alternativa à camisinha tradicional é a feminina, que é menos conhecida e colocada dentro da vagina. Lubrificantes sexuais também são distribuídos pelo SUS.
Se você quer ter certeza de que não está contaminado, o teste rápido de HIV sai em meia hora. - Se o resultado for positivo ou indeterminado, é necessário repeti-lo. Com o mesmo sangue, dá para fazer os exames de sífilis e hepatite, que ficam prontos em 15 dias. O resultado é sigiloso e apenas o paciente fica sabendo.
Caso a situação de risco tenha ocorrido há menos de 6 meses, é preciso repetir todos os testes, pois pode haver uma janela imunológica – período em que o organismo ainda não produziu anticorpos contra as doenças e, por isso, não são detectados.
 

terça-feira, 5 de julho de 2011

Fazer sexo 2 x por semana aumenta a vida em até um ano e meio

Sexo (Foto: Arte/G1)





São apenas quatro letras que mexem com a imaginação, a autoestima, o comportamento e o humor: sexo. E a atividade não faz bem apenas para o corpo e a mente – a expectativa de vida também se beneficia. Quem transa duas vezes por semana pode ganhar até um ano e meio, segundo um estudo inglês. O Ministério da Saúde brasileiro recomenda que as pessoas façam sexo com frequência, algo considerado tão importante quanto controlar a pressão arterial e estar no peso adequado. O próprio ato ajuda a emagrecer: em uma boa sessão de meia hora, podem-se queimar até 500 calorias.
Para falar sobre o assunto, o Bem Estar desta terça-feira (28) convidou o ginecologista José Bento e a psicóloga especializada em sexo Tatiana Presser. Eles falaram que, durante a prática, o corpo inteiro entra em estado de alerta e sofre várias transformações.
Além da endorfina liberada, que causa satisfação e bem-estar, a dopamina age no organismo relacionada ao vício: por isso, quem faz sexo costuma querer sempre mais. Mas, para não correr nenhum risco, é fundamental usar sempre camisinha – disponível na rede pública para pessoas acima de 12 anos de idade.Segundo especialistas, a atividade sexual não deve ser usada em um relacionamento como ferramenta de chantagem. Pelo contrário, conforme você vai conhecendo o parceiro e sabendo o que lhe agrada, a relação só tende a melhorar, com mais prazer e compreensão. Estimular o outro com um filme, um brinquedo, uma posição ou uma fantasia nova pode ajudar a apimentar o namoro ou o casamento. E essas inovações são importantes para estimular o cérebro e manter a chama acesa. A tendência é que, após 5 anos, a frequência sexual caia pela metade, por isso aumentar a qualidade é tão necessário. Um beijo prolongado, que dure pelo menos 10 segundos, já contribui para elevar o desejo.
De acordo com o dr. José Bento, o sexo está relacionado à sobrevida humana na Terra. E, depois que os métodos contraceptivos foram descobertos, sobrou apenas a parte boa da prática. Ele disse, ainda, que o ritmo de homens e mulheres é diferente: enquanto eles atingem o orgasmo em 2,5 a 5 minutos em média, elas demoram de 14 a 20 minutos.
O sexo também diminui a depressão e pode ser feito inclusive por mulheres grávidas, desde que elas não tenham sangramentos, corrimentos, contrações nem estejam em trabalho de parto. Ainda segundo o ginecologista, o autoestímulo é tão positivo quanto a atividade sexual, principalmente para a mulher, que pode se conhecer mais.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Cefaléia e Enxaqueca

A Cefaléia é uma das queixas que mais frequentemente os médicos ouvem na prática de consultório e de ambulatório. Os pacientes procuram o especialista em razão de cefaléias crônicas ou recorrentes, que não melhoram ou que ocorrem por meses ou anos.




Enxaqueca ou  Cefaléia

Enxaqueca : A dor típica da enxaqueca é pulsatil, latejante, forte, só de um lado da cabeça. A luz e o barulho incomodam, o paciente apresenta náuseas, às vezes vômito, e a dor piora com exercício físico ou atividades rotineiras.


 Cefaléia tensional : A dor é de moderada a fraca intensidade, não lateja, é uma dor em peso ou aperto, ocorre em um dos lados da cabeça e não provoca náuseas ou vômitos. O barulho e a luz não incomodam.



Hormônios  X  Cefaléias

O Estrogênio e a Progesterona  são muito relacionados com  a dor de cabeça. A enxaqueca na mulher é influenciada por diversas mudanças hormonais ao longo da vida, tais como menarca, menstruação, uso de contraceptivos orais, gravidez, puepério, menopausa e Terapia Hormonal.

As crises de enxaqueca estão ligadas ao período menstrual em 60% das vezes, e em 14% dos casos ocorrem exclusivamente nesse período. enxaquecas pré- menstruais podem fazer parte sa síndrome pré- menstrual e atingem um terço das pacientes com enxaqueca.



Enxaqueca menstrual 

A verdadeira enxaqueca menstrual é composta por crises que ocorrem apenas entre dois dias antes da menstruação, e em menhum outro dia fora desse período. Nesse critério mais restrito, encontra-se apenas 7% das pessoas com enxaqueca.
O tratamento é a base e anti-inflamatórios, e outros medicamenstos para tirar da crise, porém devem ser usados de 5 a 7 dias antes da menstruação.
Medicamentos profiláticos como antidepressivos e anticonculsivantes, normalmente são usados no tratamento preventivo, mas também podem ser adminstrados durante todo o ciclo menstrual.



Climatério

Quando a reposição de estrogênio é indicada nesse período, pode ocasionar piora da cefaléia. É a chamada "cefaléia da reposição hormonal ". Medidas como redução da dose do estrogênio, geralmente são eficazes contra essa dor de cabeça.


Contraceptivos orais

Os contraceptivos podem induzir, aliviar ou modificar o tipo de cefaleia. Os contraceptivos orais de 3ª gestação apresntam baixo risco de incidência de cefaléia. No entanto o risco de acidente vascular cerebral deve ser considerado, especialmente em mulheres tabagistas, com enxaqueca, com hipertensão e outros fatores favorecedores de trombose.


Tratamento preventivo

Neuromoduladores são também conhecidos como anticonvulsivantes, medicamentos de nova geração, excelentes para o tratamento preventivo da enxaqueca.O primeiro a ser usado foi o ácido valproico, porém apresenta alguns efeitos colaterais como tremores, enjoos e aumento e peso..


Novos tratamentos das enxaquecas

O topiramato é uma droga que vem senso usada com certa eficácia e vantagem sobre as outras, pois pode induzir à perda de peso, fazendo com que haja boa adesão ao tratamento, principalmente por parte das mulheres.

O topiramato  usado por pacientes que usam contraceptivos orais , pode ter sua eficacia contraceptiva reduzida, mesmo na ausência do sangramento de escape.

Como a dor de de cabeça é um distúrbio neurológico  frequente e com maior impacto na qualidade da vida dos pacientes, é necessário que se faça um tratamnento preventivo com seu Médico, para que haja uma proposta adequada para  cada pessoa , de forma individualizada .

Escrito por Drª Magda Paradela
Fonte Dr:Líster de Macedo Leandro

TPM Tensão Pré- Menstrual

A TPM é um desquilíbrio orgânico que atinge cerca de 75 % das mulheres entre 20 e 45 anos, que se manifesta como um conjunto de sintomas físicos e emocionais que costuma ser intenso de 3 a 5 dias antes da menstruação.

Os sintomas mais comuns são : irritabilidade acentuada, sensibilidade excessiva, depressão, dor nas mamas, inchaço e desejos alimentares descompensado, principalmente para doces.

Mesmo com as queixas frequentes, mais da metade das mulheres nunca procurou atendimento médico. As principais razões são a idéia de que a TPM é passageira e a percepção equivocada de que não há abertura para falar com o médico sobre ela.

Não procurar o médico pode ter consequências sérias. Isso porque é muito fácil confundir os sintomas de algumas doenças com os sinais da tensão pré- menstrual e o Ginecologista ajuda a desfazer a confusão.

Se você percebe que está triste o mês inteiro, não dá para jogar na TPM a culpa pela vontade de  chorar e de ficar na cama. A dor de cabeça, por exemplo pode ser sinal de fibromialgia, e as mamas doloridas, sintoma de doença mamária fibrocistica ( antigamente  chamada de displasia mamária ).



O que podemos fazer para melhorar a TPM  ?



 Mexa-se contra a TPM.

 Os exercícios liberam endorfina no organismo, uma das principais substâncias responsáveis pela sensação de bem -estar, diminuindo o tormento causado pela TPM.

Os exercícios aeróbicos como corrida, natação e bicicleta, tendem a liberar mais endorfina.

Se você optar por uma academia, aproveite para ver se tem um serviço diferenciado, como muitas oferecem com massagem e drenagem linfática para ajudar na eliminação de dos líquidos retidos.



Cardápio Anti TPM :

Reduza o consumo de cafeína. Pode estar presente em alguns chocolates, refrigerantes, café , e em medicamentos.

Reduza com moderação o consumo de sal , já que o sódio é responsável pela distribuição dos líquidos no organismo; esta redução irá ajudar o inchaço que é causado pela retenção de água no corpo.

Aumentar a ingestão de fibras, pois na TPM é preciso dar uma força o intestino trabalhar melhor. Consuma frutas com casca, legumes, verduras, cereais e nozes.

Beba mais água.

Escrito por Drª Magda Paradela
Fonte Clube da TPM

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Bexiga Hiperativa X Incontinência Urinária

BEXIGA HIPERATIVA

Bexiga hiperativa é uma alteração funcional da bexiga, caracterizada por alguns sintomas como: urinar mais de 8 vezes por dia, urgência urinária ( desejo forte e imediato urinar, o que tem que ser feito imediatamente) e urge-incontinência (a pessoa sente urgência e caso não urine rapidamente, pode perder urina na roupa).


O que ocorre com o organismo na bexiga hiperativa?

Enquanto a bexiga enche, ela deve ficar relaxada, só contraindo na hora de urinar, mas nas pessoas com bexiga hiperativa, o músculo  da bexiga faz contrações fora de hora, durante o enchimento. Essas contrações aumentam a pressão dentro da bexiga e isso leva a uma sensação de urgência. Dependendo do grau dessa pressão, pode ocorrer perda de urina.

  
Tratamento :

O tratamento pode ser medicamentoso, mas medidas comportamentais e técnicas terapêuticas específicas também trazem bons resultados.



Medidas comportamentais:

1)    Controle da dieta - Eliminar ou reduzir a ingestão de alimentos ou de bebidas irritam a bexiga, como:   Chá, café e bebidas com cafeína em geral, álcool, cítricos (bebidas e frutas), tomate e produtos a base de tomate, alimentos muito condimentados ou ácidos e adoçantes artificiais.

2)    Manter a regularidade do funcionamento do intestino-O intestino preso pode aumentar a pressão sobre sua bexiga, gerando efeitos negativos na função urinária.
3)    Manter um peso corporal adequado: sobrepeso ou obesidade provocam aumento da pressão sobre a bexiga, o que contribui para adquirir problemas urinários

O tratamento pode ser medicamentoso, mas medidas comportamentais e técnicas terapêuticas específicas também trazem bons resultados.



INCONTINÊNCIA URINÁRIA 

É a perda involuntaria de urina, que  atua de forma devastadora na qualidade de vida da paciente e pode ser adequadamente tratatadas.

A perda de urina pode ocorrer de forma transitória, geralmente associada ao uso de medicamentos, a infecções de urina e vaginal, a constipação ou problemas de deficiência hormonal, desaparecendo após o tratamento da causa ; ou pode ser persistente ou definitiva com instalação e piora progressiva.

Muitas mulheres tornam-se incontinentes após o parto, histerectomia (cirurgia para retirada do útero) ou mesmo outros traumas na região pélvica. 

Entre os tipos mais comuns de perda de urina existe a incontinência urinária de esforço ou estresse: a perda de urina ocorre quando há um aumento repentino da pressão intra-abdominal como tossir, espirrar, rir, pular, correr ou realizar algum esforço. 


O diagnóstico é clínico, baseado em uma história detalhada. Devemos investigar o inicio dos sintomas, descartando a presença de infecção urinária, cálculos, tumores, doenças associadas como Diabetes, Neuropatias e uso de medicamentos. Durante o exame físico pede-se para a paciente tossir, tentando reproduzir a perda urinária. Também pode ser realizado exame específico como o Teste Urodinâmico que detrmina alterações da bexiga e da uretra, exame de análise da urina deve ser realizado também..


O tratamento vai depender do tipo e das causas da incontinência urinária.
Inclui medidas gerais identificando as possíveis causas da perda de urina, tais como: perda de peso, parar de fumar para diminuir a tosse crônica,tratar a constipação
 
  • Tratamento medicamentoso: há uma grande variedade de remédios para tratar remédiosparatratar os sintomas da incontinência urinária, mas infelizmente muitos delesainda apresentam efeitos colaterais que são pouco tolerados pelos pacientes. O importante é haver um rigoroso acompanhamento médico, para que o paciente sinta-se o melhor possível dentro das possibilidades de tratamentos.
  • Tratamento cirúrgico: quando o tratamento conservador não for indicado, ou mesmo quando não surtir os efeitos desejados existem muitas técnicas cirúrgicas indicadas para tratar a incontinência urinária. É importante procurar um profissional habilitado que fornecerá as melhores soluções para seu problema, sejam elas conservadoras ou mesmo cirúrgicas.
  • Se você perde urina não perca tempo, procure um médico habilitado, existem muitas formas de tratamento que podem ajudá-la a melhorar muito sua qualidade de vida!















Escrito por Drª Magda Paradela
Fonte : Varios textos incluindo Dr Dráuzio Varela






 







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Vaginite Atrófica - Secura Vaginal

A Vaginite atrófica também é conhecida como atrofia urogenital, ou seja,  alterações que afetam as  mucosas vaginal e uretral, devido a diminuição da produção do hormônio estrogênio.


 Sintomas vaginais: Secura vaginal, coceira vulvar e vaginal, dores nas relações sexuais, queimação ou ardor vaginal.

Sintomas  urinários: Dor ao urinar, infecção urinária e incontinência urinária, urgência urinária, fazem parte das queixas durante o atendimento ginecológico e somente 20% a 25 % procuram tratamento.

O processo de atrofia da mucosa urogenital, com perda da elasticidade e lubrificação, predispõe às infecções do canal vaginal, uretra e bexiga, deixando a vagina mais suscetível à sensação de  queimação e coceira, tornando a relação sexual dolorosa e, em muitos casos durante a penetração, pode ocorrer sangramento pelo ferimento das paredes vaginais .

Além das mulheres no climatério e menopausa, a vaginite atrófica pode se manifestar também em pacientes oncológicas, submetidas a radioterapia ou quimioterapia, nas doenças autoimunes, durante a lactação, durante o uso de medicações antiestrogenicas ou em tabagistas.


Tratamento : 

Estrogênios: Podem ser administrados via vaginal em cremes ou óvulos e são eficazes, com melhora ou alívio relatado por 80% a 90 % das mulheres tratadas. Podem ocorrer náuseas, edema e aumento sa sensibilidade mamária, sangramento vaginal, retenção de líquidos nos tecidos, usualmente caracterizados por inchaço no tornozelo e nos pés. Não é recomendado para pacientes com antecedentes de câncer de mama e endométrio.

Promestrieno: Este exerce atividade estrogênica local, restaurando ás características da mucosa vaginal e uretral, é necessário uso diário, uma vez que seus efeitos não são cumulativo. Não é recomendado para pacientes com antecedentes de câncer de mama e endométrio.

Ácido poliacrílico: É um hidratante vaginal que forma uma película de longa duração sobre a mucosa vaginal, permanecendo estável por até 3 dias. Não contém hormônio e pode ser usado em qualquer tipo de paciente e também associada ao estrogênio local, de acordo com cada caso específico.

Estima-se que 25 milhões de mulheres em todo o mundo sofrem na pré e pós-menopausa com a secura vaginal. Entretanto, um grupo adicional de jovens mulheres em idade fértil pode também apresentar o sintoma, devido ao uso de detrminados medicamenstos como para o tratamento da endometriose, da infertilidade e drogas para o tratamento da obesidade e outras.


Escrito por Dra Magda Paradela e revisado em Março/2017