A Vaginite atrófica também é conhecida como atrofia urogenital, ou seja, alterações que afetam as mucosas vaginal e uretral, devido a diminuição da produção do hormônio estrogênio.
Sintomas vaginais: Secura vaginal, coceira vulvar e vaginal, dores nas relações sexuais, queimação ou ardor vaginal.
Sintomas urinários: Dor ao urinar, infecção urinária e incontinência urinária, urgência urinária, fazem parte das queixas durante o atendimento ginecológico e somente 20% a 25 % procuram tratamento.
O processo de atrofia da mucosa urogenital, com perda da elasticidade e lubrificação, predispõe às infecções do canal vaginal, uretra e bexiga, deixando a vagina mais suscetível à sensação de queimação e coceira, tornando a relação sexual dolorosa e, em muitos casos durante a penetração, pode ocorrer sangramento pelo ferimento das paredes vaginais .
Além das mulheres no climatério e menopausa, a vaginite atrófica pode se manifestar também em pacientes oncológicas, submetidas a radioterapia ou quimioterapia, nas doenças autoimunes, durante a lactação, durante o uso de medicações antiestrogenicas ou em tabagistas.
Tratamento :
Estrogênios: Podem ser administrados via vaginal em cremes ou óvulos e são eficazes, com melhora ou alívio relatado por 80% a 90 % das mulheres tratadas. Podem ocorrer náuseas, edema e aumento sa sensibilidade mamária, sangramento vaginal, retenção de líquidos nos tecidos, usualmente caracterizados por inchaço no tornozelo e nos pés. Não é recomendado para pacientes com antecedentes de câncer de mama e endométrio.
Promestrieno: Este exerce atividade estrogênica local, restaurando ás características da mucosa vaginal e uretral, é necessário uso diário, uma vez que seus efeitos não são cumulativo. Não é recomendado para pacientes com antecedentes de câncer de mama e endométrio.
Ácido poliacrílico: É um hidratante vaginal que forma uma película de longa duração sobre a mucosa vaginal, permanecendo estável por até 3 dias. Não contém hormônio e pode ser usado em qualquer tipo de paciente e também associada ao estrogênio local, de acordo com cada caso específico.
Estima-se que 25 milhões de mulheres em todo o mundo sofrem na pré e pós-menopausa com a secura vaginal. Entretanto, um grupo adicional de jovens mulheres em idade fértil pode também apresentar o sintoma, devido ao uso de detrminados medicamenstos como para o tratamento da endometriose, da infertilidade e drogas para o tratamento da obesidade e outras.
Escrito por Dra Magda Paradela e revisado em Março/2017
Boa noite Dra. Magda, se puder gostaria do seu email para contato.
ResponderExcluirObrigada
Patrícia.
Dra Magda seu comentário esta muito bom e me ajudou bastante , hoje descobri que estou com esse problema de atrofia uro genital e estou muito preocupada,. obrigado
ResponderExcluir