sábado, 23 de julho de 2011

Drogas, efeitos e características:



As drogas são substâncias químicas, naturais ou sintéticas, que provocam alterações psíquicas e físicas a quem as consome e levam à dependência física e psicológica. Seu uso sistemático traz sérias conseqüências físicas, psicológicas e sociais, podendo levar à morte em casos extremos, em geral por problemas circulatórios ou respiratórios. É o que se chama overdose. Além das drogas tradicionais, os especialistas também incluem na lista o cigarro e o álcool.

Os adolescentes estão entre os principais usuários de drogas. Calcula-se que 13% dos jovens brasileiros entre 16 e 18 anos consomem maconha. Em 2001, cresce o uso de crack e drogas sintéticas, como o ecstasy. Os consumidores de cocaína são os que mais procuram tratamento para se livrar da dependência, o qual é feito por meio de psicoterapias que promovem a abstinência às drogas e do uso de antidepressivos em 60% dos casos. Atualmente, cerca de 5% dos brasileiros são dependentes químicos de alguma droga. O uso de drogas é crime previsto no Código Penal Brasileiro, e os infratores estão sujeitos a penas que variam de seis meses a dois anos.



               Cantora Amy Winehouse antes e depois das drogas



Tipos de droga - As drogas são classificadas de acordo com a ação que exercem sobre o sistema nervoso central. Elas podem ser depressoras, estimulantes, perturbadoras ou, ainda, combinar mais de um efeito.
Depressoras - Substâncias que diminuem a atividade cerebral, deixando os estímulos nervosos mais lentos. Fazem parte desse grupo o álcool, os tranqüilizantes, o ópio (extraído da planta Papoula somniferum) e seus derivados, como a morfina e a heroína. 

Estimulantes - Aumentam a atividade cerebral, deixando os estímulos nervosos mais rápidos. Excitam especialmente as áreas sensorial e motora. Nesse grupo estão as anfetaminas, a cocaína (produzida das folhas da planta da coca, Erytroxylum coca) e seus derivados, como o crack.
Perturbadoras - São substâncias que fazem o cérebro funcionar de uma maneira diferente, muitas vezes com efeito alucinógeno. Não alteram a velocidade dos estímulos cerebrais, mas causam perturbações na mente do usuário. Incluem a maconha, o haxixe (produzidos da planta Cannabis sativa), os solventes orgânicos (como a cola de sapateiro) e o LSD (ácido lisérgico). 

Drogas com efeito misto - Combinam dois ou mais efeitos. A droga mais conhecida desse grupo é o ecstasy, metileno dioxi-metanfetamina (MDMA), que produz uma sensação ao mesmo tempo estimulante e alucinógena. 

Drogas e doenças infecciosas - O uso comum de seringas para a injeção de drogas é um dos principais meios de transmissão do HIV e do vírus da hepatite B e C. Muitos países vêm implantando programas de troca ou distribuição de seringas e agulhas para o controle de epidemias. No entanto, esses programas são objeto de crítica dos que acreditam que eles incentivam o uso de drogas. 


Prevenção e tratamento - Os especialistas afirmam que o melhor modo de combater as drogas é a prevenção. Informação, educação e diálogo são apontados como o melhor caminho para impedir que adolescentes se viciem. Para usuários que ainda não estão viciados, o tratamento recomendado são a psicoterapia e a participação em grupos de apoio. Para combater o vício, além das terapias são usados medicamentos que reduzem os sintomas da abstinência ou que bloqueiam os efeitos das drogas.


Projeto Renascer Brasil

domingo, 10 de julho de 2011

Camisinha é o único modo de evitar Aids e outras DSTs


 Camisinha feminina e masculina
arte aids (Foto: arte / G1)

A Aids é uma doença sexualmente transmissível (DST) que compromete o sistema imunológico. A melhor prevenção é a camisinha, que é muito simples e bem difundida, mas, na prática, nem todo mundo usa. Em quatro das cinco regiões brasileiras, a doença mostra tendência de aumento.
No Norte, o número triplicou entre 1999 e 2009 e, no Nordeste, duplicou. No Centro-Oeste, a alta foi de 55%, contra 43% no Sul. Apenas no Sudeste houve queda, de 18%.
A repórter Marina Araújo foi a uma universidade conferir se os jovens levam camisinha na bolsa ou mochila, e a maioria não tem esse hábito. Alguns admitiram, inclusive, que não usam porque têm parceiros fixos, mas que não fizeram exames antes de abrir mão do preservativo.
No estúdio do Bem Estar desta segunda-feira (20), o infectologista Caio Rosenthal e a educadora Marta McBritton falaram sobre a importância do uso da camisinha para evitar as DSTs.
Idosos, mulheres acima dos 50 anos e homens que fazem sexo com homens mais jovens são os grupos de risco de HIV (vírus da Aids) que mais crescem. Nos anos 1980, eram 15 casos entre homens para 1 em mulheres; hoje é 1,5 caso entre homens para cada ocorrência em mulheres. Na faixa etária de 13 a 19 anos, o vírus atinge 1 mulher para cada 0,8 homem.
A transmissão dos vírus dos tipos B e C da hepatite é mais comum que a do HIV. O Ministério da Saúde estima que cerca de 3 milhões de brasileiros tenham esses vírus, embora apenas 11 mil estejam em tratamento. A doença é de transmissão sexual ou sanguínea e pode provocar câncer no fígado e até levar à morte. A vacina contra hepatite B está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), mas apenas para grupos específicos, como profissionais de saúde e pessoas de 1 a 24 anosOutra DST que, sem tratamento pode até levar à morte, é a sífilis. A estimativa oficial é de que 937 mil brasileiros contraiam a doença por ano. Os primeiros sintomas são feridas na genitália e na virília chamadas de cancro duro. Elas não doem e surgem entre duas e três semanas após a transmissão. Já a gonorreia, que também é sexualmente transmissível, provoca um corrimento amarelado, que mancha a calcinha ou a cueca. Ela se manifesta entre e sete e dez dias depois do ato e é facilmente curável.
Os preservativos são distribuídos gratuitamente nos postos de saúde. A única alternativa à camisinha tradicional é a feminina, que é menos conhecida e colocada dentro da vagina. Lubrificantes sexuais também são distribuídos pelo SUS.
Se você quer ter certeza de que não está contaminado, o teste rápido de HIV sai em meia hora. - Se o resultado for positivo ou indeterminado, é necessário repeti-lo. Com o mesmo sangue, dá para fazer os exames de sífilis e hepatite, que ficam prontos em 15 dias. O resultado é sigiloso e apenas o paciente fica sabendo.
Caso a situação de risco tenha ocorrido há menos de 6 meses, é preciso repetir todos os testes, pois pode haver uma janela imunológica – período em que o organismo ainda não produziu anticorpos contra as doenças e, por isso, não são detectados.
 

terça-feira, 5 de julho de 2011

Fazer sexo 2 x por semana aumenta a vida em até um ano e meio

Sexo (Foto: Arte/G1)





São apenas quatro letras que mexem com a imaginação, a autoestima, o comportamento e o humor: sexo. E a atividade não faz bem apenas para o corpo e a mente – a expectativa de vida também se beneficia. Quem transa duas vezes por semana pode ganhar até um ano e meio, segundo um estudo inglês. O Ministério da Saúde brasileiro recomenda que as pessoas façam sexo com frequência, algo considerado tão importante quanto controlar a pressão arterial e estar no peso adequado. O próprio ato ajuda a emagrecer: em uma boa sessão de meia hora, podem-se queimar até 500 calorias.
Para falar sobre o assunto, o Bem Estar desta terça-feira (28) convidou o ginecologista José Bento e a psicóloga especializada em sexo Tatiana Presser. Eles falaram que, durante a prática, o corpo inteiro entra em estado de alerta e sofre várias transformações.
Além da endorfina liberada, que causa satisfação e bem-estar, a dopamina age no organismo relacionada ao vício: por isso, quem faz sexo costuma querer sempre mais. Mas, para não correr nenhum risco, é fundamental usar sempre camisinha – disponível na rede pública para pessoas acima de 12 anos de idade.Segundo especialistas, a atividade sexual não deve ser usada em um relacionamento como ferramenta de chantagem. Pelo contrário, conforme você vai conhecendo o parceiro e sabendo o que lhe agrada, a relação só tende a melhorar, com mais prazer e compreensão. Estimular o outro com um filme, um brinquedo, uma posição ou uma fantasia nova pode ajudar a apimentar o namoro ou o casamento. E essas inovações são importantes para estimular o cérebro e manter a chama acesa. A tendência é que, após 5 anos, a frequência sexual caia pela metade, por isso aumentar a qualidade é tão necessário. Um beijo prolongado, que dure pelo menos 10 segundos, já contribui para elevar o desejo.
De acordo com o dr. José Bento, o sexo está relacionado à sobrevida humana na Terra. E, depois que os métodos contraceptivos foram descobertos, sobrou apenas a parte boa da prática. Ele disse, ainda, que o ritmo de homens e mulheres é diferente: enquanto eles atingem o orgasmo em 2,5 a 5 minutos em média, elas demoram de 14 a 20 minutos.
O sexo também diminui a depressão e pode ser feito inclusive por mulheres grávidas, desde que elas não tenham sangramentos, corrimentos, contrações nem estejam em trabalho de parto. Ainda segundo o ginecologista, o autoestímulo é tão positivo quanto a atividade sexual, principalmente para a mulher, que pode se conhecer mais.