terça-feira, 27 de julho de 2010

DST'S

Maravilhoso trabalho apresentado pelo alunos da 8ª série da Escola .E.Basílio Bonsiac, nas disciplinas de Português e Ciências



Escrito por Drª Magda Paradela

Agora é o monento de ajudar voce a se proteger.
Faça algo agora mesmo para proteger seu futuro.
Faça tudo o que puder !
Fale com seu Médico sobre como se prevenir das DST

sábado, 24 de julho de 2010

Sexualidade : Como chegar a uma boa condição na vida a dois?

A comunicação dentro de um relacionamento amoroso, assim como em qualquer outro contexto de nossas vidas, é de fundamental importância, entretanto na vida a dois é mais comum que ela se desvirtue ou torne-se difícil, na medida em que os pares encontram dificuldades para expor suas idéias, pensamentos e sentimentos, além de não saberem enfrentar problemas e conflitos advindos das diferenças sempre existentes entre duas pessoas.
Lembrando que a comunicação de um casal não se restringe ao diálogo, mas a todas as outras formas como escrita, gestos, atitudes, comportamento, expressões faciais, olhares, postura corporal, enfim toda a intimidade que envolve uma a convivência do par no dia a dia.
Quando o diálogo fica truncado, difícil, ou até inexistente, são sinais importantes de que o entendimento não está bom ou que conflitos existem e precisam da atenção de ambos para que possam ser resolvidos. Porém diante das atribuições e correria do cotidiano isso nem sempre é possível, pois exige disposição e esforço para que se enfrente e suporte situações atribuladas e adversas.
Dificilmente as partes avaliam ou refletem sobre o quanto são responsáveis ou participativas para a realidade problemática que tenha se instalado entre eles, é mais comum se acusarem mutuamente, responsabilizando um ao outro pelos desencontros ou brigas ocasionados. Diante desse corriqueiro fenômeno nos relacionamentos é importante que se destaque a necessidade de muita paciência, tolerância, disposição e assertividade, pois caso não seja assim, pode-se provocar ainda mais desgaste e até a ruptura do relacionamento.
De imediato a perspectiva de melhora ou mudança fica nebulosa, predominando os sentimentos negativos e angustiantes, pois a resolução da situação parece inviável no curto prazo, porém os sentimentos envolvidos fazem acreditar valer a pena buscar por um entendimento e resolução da situação.
Entretanto diante de tamanho estresse e mágoa o caminho para esta busca fica mais difícil, pois esbarram em características individuais e muitas vezes em dificuldades ou conflitos pessoais.
É preciso estar atento aos próprios impulsos para que o desentendimento não cresça ainda mais e torne a convivência insuportável, afinal os dois sempre se vêm cada um como o correto ou coberto de razão. E nessa disputa não cabe vencedor, mas sim, cedente, ambos têm que ceder em suas convicções e certezas para desarmar as defesas e olhar para os bons sentimentos e a real intenção de cada um.
Nem sempre é possível tratar dessas questões, pois os ânimos quase sempre se encontram alterados e a briga é inevitável, assim é importante voltar a atenção para cada um e aliviar suas mágoas e ressentimentos que a situação esteja provocando ou mesmo delinear uma trégua para que não venham a se machucar ainda mais.
A vida a dois é uma arte, pois exige de ambos características não muito estimuladas pelo cotidiano como criatividade, iniciativa, ousadia, muita afetuosidade, predisposição ao positivismo, bom humor, receptividade, serenidade, empenho, dedicação, etc., etc... É essencial que cada um cuide para que esta arte aconteça e para que a obra seja inigualável e absoluta em sua plenitude e felicidade.


  Fonte :Eduardo Yabusaki – Colaborador do site do Dr Gerson Lopes, Psicólogo e Psicoterapeuta

Por que as mulheres ficam sem desejo sexual ?


A sexualidade coloca que a disfunção sexual predominante nas mulheres é a disfunção orgástica ou bloqueios do orgasmo.Observamos uma predominância da disfunção do desejo, principalmente em mulheres maduras. As queixas sexuais em mulheres acima de 40 anos: são :57,6% apresentavam desejo sexual hipoativo ou inibido, 21,1% dificuldade de orgasmo, 9,1% disfunção de excitação (problemas de lubrificação ou de sensação de prazer) e outros distúrbios (12,1%).
Por que se perde o desejo sexual? Em geral a inibição do desejo tem causas multifatoriais. Raramente, é orgânica ou física e quando acontece geralmente se dá por distúrbio hormonal, seja deficiência de androgênios (a chamada síndrome da deficiência androgênica feminina) e problemas de tireóide (hipo ou hipertireoidismo). Em tese, qualquer distúrbio hormonal pode levá-la a uma perda ou diminuição do desejo. Qualquer patologia orgânica sistêmica (cardiovascular, diabetes, câncer, etc.), quando descompensada também compromete o desejo. A depressão também é uma importante causa. Existe também a possibilidade da disfunção ser induzida por medicação, principalmente antidepressivos, ansiolíticos, psicotrópicos de um modo geral, anti-hipertensivos, anti-androgênicos, “pílulas”, etc.
Na maioria dos casos existe uma multi-causalidade, desde monotonia conjugal, indiferença e hostilidade conjugal, descoberta de infidelidade, competitividade nos relacionamentos, educação sexual repressora, ortodoxia religiosa, história de abuso ou trauma sexual, vivência traumática da primeira vez, etc. Algumas vezes, a perda do interesse sexual se dá apenas pelo parceiro ou pelo jogo sexual inadequados, ou, a perda do desejo é conseqüente à busca obsessiva do orgasmo mitificado 
Muitas mulheres perdem o “desejo sexual espontâneo”, à medida que o relacionamento vai se  prolongando e o cotidiano do relacionamento se esfriando, porém isso é normal. O que não é  normal   é  a perda da capacidade de ser responsiva aos estímulos, dentro de um contexto   adequado.  
Outro problema diz respeito à preocupação excessiva e inadequada com a freqüência sexual.  Existe uma média de relações semanais, considerada "normal"? Não há como falar de uma freqüência sexual padrão para todos os casais. Cada par tem a sua freqüência e  devem estar sintonizados.
Um problema sexual bastante freqüente se dá quando nenhum dos dois tem disfunção de desejo, porém, um tem muito mais desejo que o outro. Trata-se de um distúrbio de freqüência sexual. Feito uma avaliação adequada para confirmar esse distúrbio, às vezes, se faz necessária terapia de casal para facilitar esta "negociação", ou buscar no "sistema" (parceria) algum outro problema mais importante que pode estar sendo escondido na queixa de ritmos sexuais diferentes.
Em termos de sexualidade, ninguém deve sentir-se obrigado a nada, nem tem que ter o mesmo desejo que o outro, mas pode e deve buscar o prazer juntos, aprendendo a negociar e a ampliar seu universo erótico para a felicidade dos dois.

  Fonte: Dr Gerson Lopes

Sexualidade

Problemas sexuais da mulher

 A mulher poderá apresentar diferentes disfunções sexuais como a do desejo (falta de vontade/apetite sexual ou falta de resposta ao estímulo), da excitação (falta de sensação de prazer e lubrificação) ou do orgasmo (falta do clímax). Além disso,  podem ocorrer outras disfunções como a dispareunia (dor na penetração) e o vaginismo (dificuldade parcial ou total ao coito). 
Problemas de libido ou desejo sexual (“frigidez”) são os mais comuns na mulher madura, ao passo que entre as adultas jovens encontram-se mais bloqueios do orgasmo. Todas essas dificuldades ou disfunções têm grande impacto na sua qualidade de vida, auto-estima, humor e em seus relacionamentos.
A disfunção erétil (DE) no homem é comparável à lubrificação vaginal insuficiente na mulher, pois ambas são bloqueios de excitação. Geralmente, no caso feminino, há a possibilidade de dores no coito. Tanto para o homem, quanto para a mulher, com a idade, há uma baixa hormonal e, como conseqüência, dificuldade em ter ou manter a ereção peniana, e deficiência ou ausência de lubrificação vaginal. Essa situação é mais comum na mulher que teve pouca ou quase nenhuma atividade sexual na fase adulta, ou passou por longo período de inatividade sexual.
Um problem sexual da mulher pode afetar direta ou indiretamente o desempenho sexual do parceiro. Caso muito comuns são a perda do interesse e da receptividade aos estímulos do parceiro  na mulher e a sua conseqüente disfunção da  excitação  sexual  (falta de prazer com as carícias) podem, com o tempo, levar o  homem a um quadro de ejaculação precoce (ou rápida).
O homem, percebendo na parceira  desinteresse na atividade sexual, “aprende” a ter orgasmo rápido - assim não deixa de “cumprir seu papel” de manter atividade sexual com certa freqüência, ao mesmo tempo em   que  a duração desta passa a ser só “suficiente” (já que sente que a parceira está   incomodada). 
É possível decerto modo dizer que uma vez tratada a disfunção   feminina, diminuem-se as   chances de discordância (comunicação sexual)   entre o casal.

Quanto mais tempo a mulher tem para viver a intimidade em casal, com calma e tranqüilidade, mais chance terá de ficar satisfeita na relação sexual. Porém, com a rotina corrida do dia-a-dia, principalmente nas grandes cidades, nem sempre terá esse tempo disponível e, quando isso é possível, nem sempre o desejo será desperto na mesma sintonia.
 A satisfação sexual em um casal depende não só do homem e não só da mulher. As disfunções sexuais de um podem se refletir no outro, assim como o bom desempenho estimula e motiva o outro. É importante que o casal esteja em sintonia, e que os interesses da mulher tanto quanto do homem sejam considerados.
 Fonte: Dr Gerson Lopes ( Grande Mestre em sexualidade )

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Auto-exame das mamas

Erros em exames de câncer de mama serão investigados nos EUA Governo vai investigar suspeita de erros em resultados de exames.

20/07/2010 21h08

Erros em exames de câncer de mama serão investigados nos EUA

O governo dos Estados Unidos decidiu nesta terça-feira (20) criar uma comissão para investigar a suspeita de erros em resultados de exames para detectar o primeiro estágio do câncer de mama. A notícias foi divulgada pelo jornal "The New York Times", que relatou casos de mulheres que teriam sido operadas sem necessidade.
Entre todos os tipos de câncer de mama, o mais comum é o carcinoma ductal. Ele ataca as células do canal por onde passa o leite materno e pode se espalhar pelo seio. O primeiro estágio desse tipo de câncer é o carcinoma ductal in situ, que pode ser detectado por meio de biópsia, uma agulha que retira para análise amostras de célula da mama.
Segundo o "New York Times", a interpretação dos resultados desses exames de biópsia não tem sido 100% segura nos Estados Unidos. O governo americano resolveu fazer um levantamento dos diagnósticos depois de receber a informação, pelo jornal, de que 17% de todos os casos desse tipo de câncer podem estar errados, ou seja, a doença não existiria.
Uma associação americana formada por pessoas que venceram o câncer de mama afirma que 90 mil mulheres receberam diagnósticos errados de carcinoma ductal no país. Muitas passaram por tratamentos incorretos por causa dessa avaliação errada dos resultados. Algumas fizeram cirurgia sem precisar.
Os médicos dizem que os supostos erros acontecem por causa da tentativa de obter diagnósticos cada vez mais cedo, o que segundo os especialistas, aumenta as chances de cura. Mas, de acordo com a reportagem, o material analisado é às vezes do tamanho de um grão de areia, o que torna o diagnóstico difícil.
Além disso, a Associação de Patologistas reconhece que é preciso melhorar a qualificação dos profissionais para se ter uma interpretação mais precisa dos resultados dos exames.

Fonte O Globo on line

terça-feira, 20 de julho de 2010

Dicas de alimentação na Menopausa

Menopausa

                    
 A menopausa NÃO é uma doença. É apenas uma fase na vida da mulher, tendo como principal característica o término das menstruações.

Não existe idade pré-determinada para a menopausa, que geralmente ocorre entre os 45 e os 55 anos. No entanto pode ocorrer a partir dos 40 sem que isto signifique um problema.

Se a mulher começou a menstruar muito cedo, irá entrar na menopausa cedo também?  A resposta é NÃO. Não há relação direta entre os dois fatos.

Minha avó e minha mãe entraram cedo na menopausa, então também entrarei cedo? A resposta também é NÃO.

A menopausa é precedida por um período de menstruações irregulares (chamado de Climatério). Neste período é possível que apareçam alguns sintomas da menopausa.


SINTOMAS

Os principais sintomas são: Ondas de calor, suores noturnos, insônia, diminuição do desejo sexual, irritabilidade, depressão, ressecamento vaginal, diminuição da atenção e memória, ganho de peso, retenção de líquidos, alterações em pele e cabelos.


ATENÇÃO: Nem tudo está perdido e HÁ TRATAMENTO para estes sintomas.




Agora então você já sabe: Tem mais de 40 anos e apresenta alguns dos sintomas descritos acima?  Então PROCURE SEU GINECOLOGISTA




Estes sintomas são causados pela diminuição ou falta do hormônio estrogênio, que começa a ser produzido na adolescência, diminui no climatério e cessa na menopausa.

O estrogênio é responsável pela fixação do cálcio nos ossos e, na menopausa, grande parte das mulheres começa a diminuir a absorção do cálcio. Devido a isso acontece a doença chamada osteopenia, que pode evoluir para osteoporose e causar fraturas ósseas principalmente do fêmur.

O estrogênio também interfere no equilíbrio entre as gorduras no sangue: Colesterol Total, LDL, HDL e Triglicerídeos.

Alguns estudos mostram que mulheres na menopausa têm maior chance de apresentar doenças cardiovasculares, Mal de Alzheimer e perda total da memória.

Então, nunca é demais repetir: Você mulher que tem mais de 40 anos, que apresenta os sintomas da menopausa e, além disso, sente dores nos ossos da perna ou coluna, procure IMEDIATAMENTE o ginecologista de sua confiança.


TRATAMENTO

O tratamento dos sintomas da menopausa normalmente se baseia na Terapia Hormonal (TH), que é a reposição do estrogênio, que normalmente está abaixo do nível normal em mulheres que estão na menopausa.

É muito importante que o tratamento seja individualizado, de acordo com as características de cada caso. Em mulheres que possuem o útero, é importante associar a progesterona com a finalidade de proteger contra o risco de câncer de endométrio. Para aquelas mulheres que já passaram por uma cirurgia de retirada do útero, o tratamento pode ser feito usando somente o estrogênio.

As principais vantagens deste tratamento são a redução do risco de osteoporose, a redução das doenças cardiovasculares, melhora da depressão, da atividade sexual e da memória.

Agora, certamente você já deve ter ouvido falar que a terapia hormonal causa câncer. Há alguns médicos e estudos que se colocam contra a terapia. No entanto, na minha opinião cada caso é um caso. O tratamento da menopausa pode (e deve) variar muito de pessoa para pessoa. Vários exames devem ser feitos e o histórico familiar da mulher dever ser minuciosamente estudado até que se chegue ao tratamento ideal.

Chegaremos portanto à conclusão que para algumas mulheres a terapia hormonal realmente não é recomendada. Para estas há outras possibilidades de tratamento, como a fitoterapia.

Como sempre tenho enfatizado aqui, portanto, é importante que a mulher vá ao seu ginecologista de confiança, para que este possa investigar o seu caso e aplicar um tratamento individualizado, mais adequado ao seu caso específico.


A manutenção do desejo sexual na menopausa é muito importante para alguns casais !!!!!!!!!
Uma pesquisa australiana vai animar, e é animar mesmo, as mulheres que estão na menopausa e sofrem com a diminuição da libido( desejo sexual). Cientistas da Universidade de Monash avaliaram os efeitos do uso do hormônio testosterona na melhora da vida sexual das mulheres menopausadas, principalmente nas que não estavam fazendo uso de terapia hormonal e que referiam falta de desejo sexual. As 814 participantes receberam, ao acaso, placebo (substância "de mentira", usada como controle em uma experiência), ou seja, medicação sem hormônios, e outro grupo com duas concentrações de testosterona: 150 ou 300 microgramas por dia. A boa notícia é que após 24 semanas, o grupo que recebeu a dose mais alta de testosterona apresentou significativa melhora da vida sexual, melhoraram o desejo sexual e diminuíram o estresse psicológico. Maravilha de resultados não fosse o pequeno inconveniente dos efeitos colaterais do tratamento, principalmente, o crescimento de pelos. 30% das mulheres medicadas com hormônios reclamaram deste desagradável problema, enquanto no grupo que recebeu o placebo este índice foi de 23%. Tudo bem que, na maior parte dos casos, as mulheres consideraram este efeito colateral como leve e que menos de 5% delas pararam o uso do medicamento por conta disso. Pelo que se vê, para algumas mulheres, é melhor sofrer com uns pelinhos indesejáveis do que com a indesejável falta de prazer.


FITOTERÁPICOS


Quase que diariamente sou consultada sobre a questão dos benefícios da isoflavona da soja na prevenção do câncer de mama. Há muitos anos os produtos derivados da soja vêm mostrando o seu potencial para ajudar a diminuir o risco de doenças cardiovasculares e na prevenção do câncer. A soja consumida como os japoneses preparam, só traz benefícios para a saúde. Nos países onde a soja é consumida diariamente, China e |Japão, os estudos epidemiológicos mostram que a proteína da soja protege contra o câncer de mama. Os estudos sugerem que há uma modificação no modo como o estrogênio é metabolizado, para uma forma menos agressiva, nos usuários de produtos à base de soja.
O estrogênio é um hormônio muito complicado para as mulheres, porque o organismo produz normalmente para o desenvolvimento e função de vários órgãos e tecidos. Quando ele é produzido em excesso pode aumentar o risco do câncer de mama, por vários mecanismos principalmente porque estimula o crescimento e o desenvolvimento das células mamárias e uterinas. Vários fatores afetam os níveis de estrogênio no organismo, entre eles a dieta, a obesidade, estilo de vida, como estresse, sedentarismo e xenoestrogenios ambientais, dos pesticidas e compostos usados nos plásticos que imitam os efeitos do estrogênio e se acumulam nas células de gordura, inclusive das mamas.
Mulher que ganha muito peso especialmente depois da menopausa, aumenta o risco de ter câncer de mama, porque o estrogênio passa a ser produzido pelas células de gordura, mesmo depois que os ovários param de produzir. Neste caso o mais importante é manter sempre com um peso razoável e comer pouca gordura.
O que eu recomendo para todas as mulheres é consumir os fitoestrogenios da dieta, que são os esteróides das plantas. Eles são encontrados nos alimentos à base de soja, em grãos e cereais integrais, frutas, vegetais e em alguns condimentos e ervas. Sem dúvida a isoflavona é a que traz mais benefícios, porém as lignanas das fibras, principalmente da semente de linhaça, também contém fitoquímicos que quando atacados pelas bactérias intestinais, se convertem em substâncias que têm efeitos semelhantes aos da isoflavona. Os vegetais crucíferos como brócolis, couve-flor, repolho e couve também são capazes de prevenir o câncer de mama, porque modulam a ação do estrogênio no organismo. Algumas frutas como a maçã, banana, romã e as ricas em fibras e vitamina A e C, entre elas, a manga, mamão, laranja e tangerina além da propriedade antioxidante, contém as fibras que melhoram o funcionamento do intestino e ajudam a excretar o excesso de estrogênio que o corpo produz. Entre as ervas a mais popular é a erva doce que, embora tenha uma atividade estrogênica leve, era usada por nossas antepassadas para promover o aumento do leite na lactação. Em resumo, o sistema reprodutivo feminino é altamente dependente da dieta, portanto temos que estar sempre atentos para as nossas escolhas gastronômicas.

Fonte de Drª Jane Corona/Dr Alexandre Faisal
Escrito por Drª Magda Paradela

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Vacinas contra HPV



Vacina Quadrivalente  contra o Papilomavírus Humano ( Tipos 6, 11, 16 e 18 )

Descrição:
A vacina quadrivalente recombinante contra papilomavírus humano (tipo 6,11,16,18) é uma vacina que protege contra o papilomavírus humano (HPV).


Indicações:
A vacina quadrivalente recombinante contra o papilomavírus humano(tipos 6,11,16 e 18) é indicada para a prevenção de câncer, lesões-cancerosas , verrugas genitais e infecção causada pelos tipos de HPV presentes na vacina.

Posologia:
A vacina  contra o papilomavírus humano, deve ser administrada por via intramuscular em três doses separadas de 0,5 ml, de acordo com o seguinte esquema:

* Primeira dose: em data a escolher
* Segunda dose: 2 meses após a primeira dose
* Terceira dose: 6 meses após a primeira dose


Vacina Bivalente Recombinante, contra Papilomavírus Humano ( Tipos 16 e 18 ) - CERVARIX

Descrição:

A vacina bivalente recombinante contra papilomavírus humano (tipos 16 e 18) é uma vacina que protege contra o papilomavírus humano (HPV).

Indicações:
A vacina bivalente recombinante contra papilomavírus humano (tipos 16 e 18) é indicada em mulheres de 10 a 25 anos de idade para prevenção de eventos que podem evoluir para o câncer cervical, incluindo infecções incidentes e persistentes e lesões causadas por papilomavírus humano.

POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO
A vacina bivalente contra papilomavírus humano (tipos 16 e 18) é recomendada para meninas e mulheres com 10 a 25 anos de idade.
Posologia:
A vacina bivalente contra papilomavírus humano (tipos 16 e 18) deve ser administradas por via intramuscular em três doses separadas de 0,5 ml de acordo com o seguinte esquema:
● primeira dose: em data a escolher
● segunda dose: 1 mês após a 1ª dose
● terceira dose: 6 meses após a 1ª dose



HPV e Câncer do colo uterino

 
O HPV ( papilomavírus humano) não é apenas um vírus, mas uma família inteira deles – são aproximadamente 150 tipos. Algumas versões, que não necessariamente são transmitidas sexualmente, causam verrugas na palma das mãos e na planta dos pés. Outras levam a uma lesão precursora de câncer na região genital. E são esses últimos tipos, com predileção pelas partes baixas, os mais preocupantes. Hoje o HPV é a principal doença viral transmitida pelo sexo. E ele está envolvido em praticamente todos os casos de câncer do colo uterino . Se isso parece não ter nada a ver com você, saiba que oito entre dez mulheres sexualmente ativas contraem pelo menos um tipo do papiloma ao longo da vida.
Os tipos mais perigosos, chamados de alto risco, podem estar relacionados, em menor freqüência,
a tumores de ânus, pênis, vulva, boca e até faringe  


Formas de contágio 

O contato sexual é a maneira mais comum de contágio.  Atenção: inclua aí preliminares e sexo oral. Basta um simples atrito com a mucosa infectada, da mão, da boca ou dos genitais, para o vírus fazer mais uma vítima. Entre uma e três relações sexuais sem penetração é o suficiente para se contaminar. Toalhas, roupas e superfícies como a tábua do vaso sanitário também favorecem a transmissão do vírus. Mas a contaminação por objetos, embora possível, é raríssima. 

Verrugas genitais


 Prevenção

 Algumas medidas são indispensáveis para fugir da cilada do HPV: evitar ter vários parceiros e usar camisinha. Ela só não garante 100% de proteção, porque não cobre toda a superfície de contágio

Mas, para os especialistas, de longe a arma mais eficiente contra o HPV é a vacinação, hoje recomendada para meninas e jovens de 9 a 26 anos. São três doses – cada uma custa em torno de 400 reais – e o ideal seria que elas fossem tomadas antes mesmo da iniciação sexual, quando ainda não houve contato com o vírus. A eficácia da vacina é alta: 95% de sucesso no combate aos principais causadores de câncer e, no caso da quadrivalente, proteção também contra os que mais provocam verruga genital. “Estudos já mostram os benefícios da vacinação em pessoas com mais de 26 anos e até em homens”, revela Thomas Broker, presidente da Sociedade Internacional de Papilomavírus.

Tomar a vacina não exclui a necessidade de manter-se fiel aos procedimentos rotineiros de prevenção e detecção do vírus. Veja quais são eles:

Papanicolau ou Colpocitológico( Preventivo ) Com uma espátula, o médico colhe material do colo do útero e coloca em uma lâmina. Aí, é feita uma análise em microscópio. Não dá para identificar o vírus, mas é possível verificar se há alterações nas células.

Colposcopia O colposcópio é um aparelho capaz de ampliar 20 vezes a imagem da vagina, da vulva, do colo do útero e do ânus. Para flagrar lesões, um líquido reagente é pincelado na mucosa. No caso dos homens, o exame correspondente é a peniscopia.

Biópsia Quando os métodos anteriores acusam alguma alteração, retira-se uma pequena amostra do tecido suspeito. Mais uma vez, ela será analisada em microscópio.



Tratamento

Entre as opções de tratamento estão , substâncias químicas, bisturi elétrico, cremes e pomadas cicatrizantes. E quem já cuidou de uma lesão por HPV sabe que é preciso paciência para dar fim ao problema. As verrugas, por exemplo, são tremendamente persistentes. Agora, se você acabou de descobrir que está entre as vítimas do vírus não deve se desespere. Hoje existe o domínio total sobre o diagnóstico e o tratamento do HPV, tão importante quanto tratar a lesão é avaliar aspectos emocionais e imunológicos da paciente. Quer dizer: estresse, má alimentação e poucas horas de sono são grandes empecilhos para quem está em tratamento. O cigarro, não custa lembrar, deixa as defesas do corpo fracas, permitindo que o vírus fique firme e forte no organismo por mais tempo.


Dúvida entre casais 

  O HPV  pode permanecer incubado por um ano e às vezes por período indeterminado ( até 10 anos ), quando ele aproveita uma brecha do sistema imune para se manifestar fica difícil identificar a ocasião em que foi contraído. Daí, apontar o dedo para o parceiro é a primeira reação. “Já vi casais de separarem por isso”, diz a ginecologista Helena Junqueira, do Hospital Santa Joana, em São Paulo.

Segundo Carmita Abdo, coordenadora do Projeto Sexualidade do Hospital das Clínicas de São Paulo, é essencial que exista um diálogo sincero, sem essa de um culpar o outro. “O importante é que ambos façam o tratamento adequado e ponto”. 





Em caso de dúvidas consulte seu Ginecologista.


Fonte Saúde Abril.com.br